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Leitura da Bíblia no Grau 5 – Mestre Perfeito (1 Reis 5:13-18)

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“E o rei Salomão levantou uma leva de gente oriunda de todo o Israel; e a leva era de trinta mil homens.
E ele os enviou para o Líbano, dez mil por mês, em alternância; um mês eles estavam no Líbano, e dois meses em casa; e Adoniram estava sobre a leva.
E Salomão tinha setenta mil que levavam as cargas, e oitenta mil serradores nos montes; além do chefe dos oficiais de Salomão que estavam acima do trabalho, três mil e trezentos, os quais dominavam sobre o povo que trabalhava na obra.
E o rei ordenou, e trouxeram pedras grandes, pedras caras, e pedras talhadas, para a fundação da casa.
E os construtores de Salomão e os construtores de Hiram, e os gebalitas; talhavam tanto a elas, quanto os que preparavam as pedras quadradas; assim eles prepararam a madeira e as pedras para a construção da casa.”
(1 Reis 5:13-18)

A Lenda do Grau 5

O Grau de Mestre Perfeito relembra a memória de Hiram Abiff, com a construção de seu mausoléu ordenada por Salomão e concluída por Adoniram em apenas nove dias. A cerimônia fúnebre, assistida por reis, amigos e operários, demonstra o profundo respeito que o Mestre recebeu por sua vida de honestidade e trabalho.

Esse grau não celebra a glória de quem ascende, mas o legado de quem partiu. Ele convida o Maçom a refletir sobre a brevidade da vida, a inevitabilidade da morte e a responsabilidade moral que permanece como herança espiritual.

Interpretação à luz de 1 Reis 5:13-18

A passagem bíblica destaca o imenso esforço coletivo empregado na construção do Templo. Salomão organiza trabalhadores em turnos, Adoniram supervisiona, e homens de diferentes origens unem-se para preparar pedras e madeiras preciosas.

Para o Mestre Perfeito, isso ensina que a verdadeira grandeza da obra não está apenas no resultado, mas na cooperação, disciplina e dedicação de todos. Cada pedra talhada e ajustada para o Templo representa uma vida moldada pelo trabalho honesto e pela fidelidade à Lei.

Assim como os operários não recebiam salários que não lhes fossem devidos, o Maçom é lembrado de que sua recompensa deve vir do esforço legítimo. O exemplo de Hiram Abiff, homenageado no Grau, reforça que a perfeição não é apenas técnica, mas ética: ser íntegro, digno e leal.

Moral do Grau

O Mestre Perfeito é convidado a meditar sobre duas realidades inseparáveis:

  • A morte – lembrança da transitoriedade da vida e do destino comum a todos os homens.
  • A família – símbolo da continuidade, que vai além do lar biológico, abrangendo também a fraternidade maçônica.

O Grau ensina que as responsabilidades do Maçom não terminam em sua própria casa: ele é chamado a cuidar também das famílias dos irmãos, sobretudo dos órfãos e viúvas, honrando a fraternidade em sua dimensão prática.

A mensagem é clara: se a vida é breve, o que permanece são as boas ações. O trabalho honesto e a justiça fraterna são o verdadeiro legado de um Mestre Perfeito.

Simbologia

  • Urna cinerária – símbolo da morte e da finitude humana.
  • Ramo de acácia – símbolo da imortalidade da alma e da esperança na vida espiritual.
  • Pedra cúbica – representação da perfeição buscada pelo Maçom, fruto do trabalho consciente e disciplinado.

Conclusão

O Grau 5 – Mestre Perfeito ensina que não somos nós os “mestres perfeitos”: Hiram Abiff o foi, pela sua retidão e fidelidade. Cabe ao Maçom apenas imitar seu exemplo, lembrando que a perfeição não é conquista pessoal, mas resultado de uma vida dedicada ao trabalho honesto, à fraternidade e ao cumprimento de seus deveres.

A lição final é simples e profunda: a morte é certa, mas o que realmente fica são as obras de justiça e bondade que o Maçom deixa como herança espiritual.

📌 FAQ

O que significa o Grau 5 da Maçonaria?
É o Grau de Mestre Perfeito, que homenageia Hiram Abiff e ensina o valor da ética, do trabalho e da memória espiritual.

Qual é o simbolismo de 1 Reis 5:13-18 no Grau 5?
Representa o esforço coletivo na construção do Templo e a importância da disciplina, cooperação e retidão moral.

Qual a principal lição do Mestre Perfeito?
A perfeição não é conquista pessoal, mas o legado que deixamos através da justiça, fraternidade e boas ações.

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