
Recordamos aos Irmãos, bem como aos profanos interessados, que qualquer estudo sobre Maçonaria dirigido ao público externo deve conter somente informações de caráter geral — aquelas que já se encontram nos livros introdutórios de história, simbologia e filosofia maçônica. Os ensinamentos considerados reservados, transmitidos exclusivamente em Loja e nos momentos apropriados, permanecem restritos aos Iniciados da Ordem.
Portanto, tudo o que será exposto aqui está rigorosamente dentro dos limites do sigilo maçônico e tem como propósito maior promover o aperfeiçoamento ético, intelectual e espiritual daqueles que desejam beber dessa fonte de Luz que é a nossa Sublime Ordem Maçônica.

Introdução: A Sacralidade da Lei e o Compromisso com a Justiça
O 23º Grau do Rito Escocês Antigo e Aceito – conhecido como Chefe do Tabernáculo – marca uma profunda transição na jornada iniciática do Maçom. Este Grau não apenas retoma os fundamentos bíblicos da antiga Aliança entre Deus e o povo de Israel, mas também os projeta sobre o tema central da Justiça, da Lei e da Liberdade. Seu cerne simbólico reside na missão confiada aos Levitas: serem guardiões do Sagrado, protetores do espaço divino e, ao mesmo tempo, defensores da integridade da Lei revelada.
Nesse contexto, o Chefe do Tabernáculo surge como aquele que, tendo sido forjado pela meditação sobre a morte e a efemeridade da vida, assume um compromisso radical com a retidão, com a verdade e com a Justiça. Sua iniciação é intensa, carregada de símbolos bíblicos, imagens ritualísticas e provas filosóficas. A experiência desse Grau prepara o Maçom para zelar, não apenas pelo cumprimento formal da Lei, mas pela preservação de seu espírito – onde habitam a Razão, a Liberdade e a Consciência.
O Tabernáculo: Tenda de Deus entre os Homens
O cenário simbólico do Grau 23 é o Tabernáculo – o primeiro templo construído para o culto ao Deus único. Em hebraico, a palavra Mishkan (Tabernáculo) remete à ideia de morada ou habitação, indicando que esse santuário móvel seria o lugar onde IEVE (ou Jeová) habitaria entre os filhos de Israel durante sua longa peregrinação pelo deserto do Sinai. Sua estrutura, descrita minuciosamente nos capítulos 25 a 40 do Êxodo, inspiraria mais tarde a construção do Templo de Salomão e, por extensão, das Lojas Maçônicas.
A divisão interna do Tabernáculo reflete o simbolismo de ascensão espiritual. A primeira parte era o átrio, onde permanecia o povo; a segunda, chamada Sanctum, era reservada aos sacerdotes; e a terceira, o Sanctum Sanctorum, abrigava a Arca da Aliança e só podia ser acessada pelo Sumo Sacerdote, uma vez ao ano. Essa tripla divisão reflete a jornada espiritual do homem rumo à luz: do mundo exterior ao sagrado oculto, do profano ao divino.
O Tabernáculo era feito de peles estendidas sobre colunas de madeira e transportado pelos Levitas durante os quarenta anos de travessia no deserto. Era o símbolo da presença de Deus em meio ao povo e da aliança estabelecida por meio das Tábuas da Lei, depositadas no interior da Arca. As quatro alianças sagradas são recordadas nesse Grau: com Adão (a criação), com Noé (o arco-íris), com Abraão (a circuncisão) e com Moisés (os Dez Mandamentos).

A Lenda do Grau: O Filho de Hiram e a Destruição de Moloc

De acordo com as Escrituras, os povos amorreus, por volta de 1900 a.C., adoravam Moloque. Nos rituais de adoração, havia atos sexuais e sacrifícios de crianças. Estas eram jogadas em uma cavidade da estátua de Moloque, onde havia fogo que consumia assim a criança viva. A aparência de Moloque era de corpo humano com a cabeça de boi ou leão, e no seu ventre havia uma cavidade em que o fogo era aceso para consumir sacrifícios. Pelas ordens de Deus, dadas ao povo hebreu através de Moisés, era expressamente proibida a adoração a Moloque, bem como o sacrifício de crianças a ele, e tal prática seria severamente punida (Levítico 20:2–5).
No simbolismo do Grau 23, Moloc é identificado com o deus crocodilo do Egito, evocando tanto os horrores da idolatria quanto a opressão espiritual que o Maçom deve combater.
O Grau possui uma lenda dramática e densa em significados. O candidato, designado como filho de Hiram, é convocado a realizar uma missão heroica: destruir o altar de sacrifícios humanos do deus Moloc. Essa missão representa mais do que um ato simbólico: é uma purificação do culto e um resgate do verdadeiro sentido do sacrifício. O candidato torna-se um guerreiro sagrado contra a superstição, o fanatismo e os abusos cometidos em nome da religião. Destruir o altar de Moloc é rejeitar toda tirania disfarçada de fé, todo arbítrio camuflado sob o manto da autoridade espiritual.
Essa lenda remete a um tema essencial do Grau: o combate ao desvirtuamento da Lei. A Justiça, para ser autêntica, precisa estar ancorada na verdade e não na aparência de legalidade. O Chefe do Tabernáculo é aquele que zela pela integridade da Lei e denuncia sua profanação.
Estrutura da Câmara e Ornamentação Ritual
A Câmara do Grau 23 recebe o nome simbólico de Hierarquia e representa a estrutura sagrada do Tabernáculo mosaico, como descrito nas Escrituras. Seu cenário reproduz, com profundidade simbólica, o espaço sagrado onde os Levitas e Sacerdotes atuavam, conforme ordenado por Deus a Moisés. A ornamentação da Loja não é apenas estética, mas instrutiva: cada elemento possui um valor espiritual e pedagógico.
As paredes da Câmara são brancas, simbolizando a pureza, com colunas dispostas alternadamente em vermelho e preto, cores que evocam o fogo do sacrifício e a seriedade da justiça. Ao fundo ergue-se o Santuário, separado do restante do recinto por uma cortina vermelha bipartida, cujas pontas se curvam formando um arco simbólico de transição entre os mundos profano e sagrado.
No Oriente, sobre sete degraus – número altamente simbólico – está o Trono do Presidente, representando o Sumo Sacerdote. Acima dele brilha um Delta radiante, contendo o nome sagrado de Jeová (IEVE) em caracteres hebraicos, lembrando a presença constante do Divino.
Sobre o Trono repousa a Arca da Aliança, peça central da ornamentação e símbolo máximo do pacto entre Deus e Israel. Conforme descrito em Êxodo 25:10-16, a Arca deveria ser construída com madeira de setim e revestida com ouro puro por dentro e por fora, com uma coroa de ouro ao seu redor. Seu interior guardava os testemunhos divinos: as Tábuas da Lei, o bastão de Arão e o maná.
À direita do Trono localiza-se o Altar dos Holocaustos, evocando os sacrifícios oferecidos por expiação. À esquerda, encontra-se o Altar dos Perfumes, símbolo da oração e do culto espiritual. No Ocidente, dois candelabros com cinco braços cada, dispostos em forma de pirâmide, simbolizam os Dez Mandamentos. Já no Oriente, um candelabro com dois braços remete às Tábuas da Lei, escritas duas vezes por Moisés.
A Câmara escura, utilizada para a fase inicial da Iniciação, contém uma mesa com uma vela acesa e três crânios, além de um esqueleto humano diante dela. Esta ambientação fúnebre não visa o macabro, mas sim a reflexão sobre a transitoriedade da vida e a necessidade de um julgamento justo e consciente das ações humanas.
Ao todo, o templo é iluminado por doze luzes, lembrando as doze tribos de Israel e os doze apóstolos, reforçando o caráter de aliança e continuidade espiritual entre o Antigo e o Novo Testamento.
Hierarquia e Personagens Sagrados
A estrutura hierárquica do Grau 23 é inspirada no sacerdócio instituído por Deus, conforme o relato bíblico. O Presidente dos Trabalhos é intitulado Grande Soberano Sacrificador, representando Arão, irmão de Moisés e primeiro Sumo Sacerdote da linhagem levítica.
Os dois Vigilantes são denominados Grandes Sacerdotes, personificando os filhos de Arão: Itamar e Eleazar. Eles auxiliam na condução dos trabalhos e na supervisão do ritual, sendo figuras de autoridade e espiritualidade.
Os demais membros da Loja são chamados de Irmãos Levitas, designação que evoca a tribo de Levi, responsável pelo serviço sagrado no Tabernáculo. A função de todos é preservar o culto puro, vigiar os símbolos sagrados e garantir a integridade dos rituais.
O candidato, por sua vez, é apresentado como o filho de Hiram, linhagem simbólica que remonta ao arquétipo do construtor, do iniciado que ascende pela sabedoria e pelo sacrifício. A ele é confiada uma missão de combate espiritual contra o desvio da Lei e a corrupção da religião.
Vestimentas, Insígnias e Símbolos do Grau
A indumentária e as insígnias utilizadas neste Grau não são meros adornos, mas expressões simbólicas da missão, do poder e da pureza moral que se espera de seus membros. As descrições variam conforme as tradições, mas os elementos centrais são os seguintes:
- Avental: Há divergências entre os autores quanto ao seu uso. Alguns afirmam que o Grau não o utiliza; outros o descrevem como sendo de cetim branco, forrado e debruado de vermelho, representando pureza (branco) e sacrifício (vermelho). No centro, pode haver um candelabro de sete braços, símbolo da luz divina e da plenitude da Lei.
- Faixa ou Fita: De cor preta, com franjas de prata, simbolizando o luto pelos abusos da Justiça, mas também a nobreza da missão do Chefe do Tabernáculo. Em algumas versões, pode ser vermelha com franjas douradas, usada cruzada no peito.
- Jóia: A insígnia do Grau é um turíbulo, símbolo das preces elevadas ao céu e da purificação interior.
- Indumentária Ritualística:
- O Grande Soberano Sacrificador veste um balandrau vermelho por baixo e uma túnica amarela curta e sem mangas por cima. Usa na cabeça uma mitra dourada, ornada com um Delta contendo o nome IEVE.
- Os Vigilantes usam vestes semelhantes, mas sem o Delta sobre a mitra.
- Os Levitas usam balandraus brancos, colares vermelhos com franjas douradas, dos quais pendem as jóias (turíbulos) presas por uma roseta prateada.
Essas vestes representam não apenas os papéis sacerdotais, mas a transmutação moral que o Maçom deve operar em si mesmo: da ignorância à iluminação, da servidão à liberdade espiritual.
A Cerimônia Iniciática

A iniciação no Grau 23 é um dos momentos mais dramáticos e densos da caminhada maçônica. Estruturada para evocar um profundo estado de introspecção, ela é uma encenação simbólica do sacrifício da ignorância, do combate ao fanatismo e da consagração do Maçom à Lei e à Justiça.
Os trabalhos iniciam-se com a abertura ritual da Câmara da Hierarquia pelo Grande Soberano Sacrificador, que consulta os Vigilantes sobre a hora. Estes respondem: “É a hora em que os filhos de Hiram se preparam para o sacrifício.” A resposta simbólica já antecipa o tema do rito: a entrega do candidato à missão purificadora da Verdade e da Justiça.
O candidato, denominado filho de Hiram, é introduzido à Câmara Escura, um espaço fúnebre e meditativo onde reina o silêncio e a penumbra. No centro, uma mesa com uma vela acesa lança sua luz tênue sobre três crânios humanos, e à frente da mesa encontra-se um esqueleto completo. Essa ambientação simbólica convida o candidato a refletir sobre a morte, não como fim biológico, mas como símbolo da dissolução do ego, da vaidade, da ignorância e da ilusão.
Após esse momento de meditação solitária, o candidato é conduzido ao Templo, onde será interrogado pelo Grande Sacrificador. O interrogatório, de forte teor filosófico e jurídico, tem como finalidade avaliar a compreensão do neófito acerca dos princípios que regem a verdadeira Justiça.
Somente após responder a todas as questões é que a Câmara é iluminada por completo, revelando a plenitude do espaço simbólico e a beleza do Tabernáculo. Então, o candidato recebe um machado, ferramenta simbólica do Grau, e é conduzido ao Altar dos Holocaustos. Ali, num gesto enérgico, ele derruba ao chão todos os objetos do altar, exceto o candelabro. Esse ato representa o rompimento com os falsos deuses e os abusos que corrompem o sagrado.
A seguir, é-lhe entregue um turíbulo, com o qual incensa o Altar dos Perfumes, símbolo da oração, da oferenda limpa e do culto interior. Por fim, dirige-se ao Altar diante do Trono e presta o seu juramento solene, que representa o ápice de sua transformação iniciática:
“Juro ser guarda fiel no Novo Tabernáculo, onde se arquivam as Verdades Reveladas e a Razão, pela Inteligência e pela Consciência. Prometo opor-me às arbitrariedades da Justiça e propagar e defender a Lei do habeas-corpus.”
Com isso, o novo Chefe do Tabernáculo é investido de uma missão sagrada: defender a integridade da Lei, zelar pela liberdade dos inocentes e combater os abusos do poder.
O Interrogatório Filosófico: Justiça, Liberdade e Habeas-Corpus
O ponto alto do Grau é o interrogatório a que o candidato é submetido pelo Grande Sacrificador. Ao contrário de uma simples série de perguntas formais, trata-se de um exame profundo dos fundamentos éticos da Justiça e da Liberdade, trazendo à tona elementos históricos, jurídicos e filosóficos.
Entre os temas abordados estão:
- A crítica ao sistema sacerdotal mosaico, que, embora criado com a intenção de instruir os privilegiados e conter os abusos, falhava ao permitir que os ministros de Deus se colocassem acima da Lei.
- A reflexão sobre a prisão em flagrante, a importância da presunção de inocência e a diferença entre justiça e legalidade.
- A menção a exemplos históricos, como Sócrates na Grécia e os filhos de Anco Márcio em Roma, para ilustrar a relação entre liberdade e julgamento.
- A defesa do habeas-corpus, apresentado como um instrumento maçônico que garante ao cidadão o direito de não ser privado arbitrariamente de sua liberdade.
O candidato afirma com firmeza:
“A perda da liberdade ou o encarceramento, além de constituir uma escravidão temporária, acarreta sofrimentos físicos e morais; deixa ao desamparo a família e dificulta ao acusado a busca de provas de sua inocência.”
Este diálogo revela a profundidade humanística do Grau 23. Mais do que reproduzir fórmulas rituais, ele exige consciência crítica, espírito de justiça e compromisso prático com os direitos humanos.
Lições Morais e Filosóficas do Grau

O Grau 23 – Chefe do Tabernáculo oferece uma série de lições morais e filosóficas que transcendem o contexto ritualístico e se aplicam à vida cotidiana do Maçom. Ao adentrar este grau, o iniciado não apenas mergulha no estudo da Lei e da Justiça, mas também se compromete com uma missão ética, essencialmente voltada para o bem comum, a preservação da liberdade e a luta contra os abusos do poder.
Uma das lições mais poderosas do grau é o conceito de Justiça Divina versus Justiça Humana. O Tabernáculo, sendo a primeira “casa de Deus” na Terra, representa a pureza do que é sagrado, mas, ao mesmo tempo, ensina que a Lei de Deus não deve ser manipulada ou usada como justificativa para práticas injustas. O rito de sacrifício realizado no Altar dos Holocaustos não deve ser entendido de forma literal, mas como uma metáfora para a entrega do ego e dos erros humanos em busca da purificação espiritual. O candidato, ao derrubar tudo do Altar, exceto o candelabro, simboliza o rompimento com as falsas crenças e os erros do passado.
Outra lição importante vem da ênfase no direito à liberdade e na defesa dos inocentes. O juramento do Chefe do Tabernáculo para defender o habeas-corpus é um lembrete de que, em um mundo cheio de arbitrariedades, a liberdade individual deve ser protegida acima de tudo. Este princípio é crucial no contexto moderno, onde abusos de poder e injustiças judiciais continuam a ocorrer. O Maçom, ao receber esse grau, é convocado não só a conhecer as leis, mas a lutar ativamente para que essas leis sejam justas e não sejam usadas para oprimir ou silenciar os inocentes.
Por fim, o grau ressalta o compromisso com a Verdade e com a Luz. A Câmara escura, onde o iniciado começa sua jornada, é um símbolo da ignorância humana, que só é dissipado com o esclarecimento, a meditação e a busca constante por sabedoria. A iluminação da Câmara ao final do ritual simboliza o despertar para o entendimento e a clareza, com o candelabro de sete braços iluminando o caminho do iniciado. Este sacrifício da ignorância e a consagração à verdade divina são o alicerce moral deste grau.
Conclusão: O Chefe do Tabernáculo e a Missão Contemporânea
Ao final da jornada no Grau 23 – Chefe do Tabernáculo, o iniciado não é apenas um Guardião das Verdades Sagradas, mas se torna também um defensor da justiça, da liberdade e da integridade da Lei. Sua missão vai além dos limites do Templo; ela se estende para a sociedade e para a vida cotidiana. No contexto contemporâneo, isso se traduz em um chamado à ação moral, à defesa dos direitos humanos, e à luta contra a opressão.
O Chefe do Tabernáculo é, portanto, um símbolo de resistência e preservação. O que ele aprendeu em sua jornada iniciática é que, assim como o Tabernáculo de Moisés, as estruturas religiosas e sociais podem ser corrompidas se não forem constantemente vigiadas e purificadas. Sua responsabilidade é manter intacto o pacto com a Verdade e garantir que as Leis que regem a sociedade sejam sempre justas e equânimes, promovendo a liberdade individual e impedindo que o abuso de poder prevaleça.

Em uma época em que o mundo enfrenta diversas crises de justiça, com violações de direitos humanos e abuso de autoridade, os ensinamentos do Grau 23 continuam a ressoar com força. O Maçom, ao assumir a responsabilidade de ser um Chefe do Tabernáculo, deve ser um exemplo de ética, responsabilidade social e compromisso com o bem-estar coletivo.
Portanto, ao olharmos para o Grau 23, vemos uma ordenação espiritual que não apenas remonta ao passado, mas se projeta para o futuro, convidando os iniciados a serem faróis de luz e justiça em um mundo que, muitas vezes, carece de ambas. Sua jornada é, de fato, uma caminhada de autoaperfeiçoamento, conhecimento profundo e, acima de tudo, compromisso com a verdade divina que, mesmo nos momentos mais escuros, sempre irá brilhar.
Considerações Finais
O Grau 23 – Chefe do Tabernáculo é uma das culminações da jornada espiritual do Maçom. Ele oferece um profundo simbolismo sobre o combate à corrupção da justiça e à preservação das leis divinas e humanas. As lições aprendidas neste grau são aplicáveis não apenas à prática maçônica, mas também ao papel do Maçom na sociedade, como um defensor da liberdade, da verdade e da equidade. Ele é chamado a ser um verdadeiro guardião da justiça, assim como os sacerdotes e levitas do Tabernáculo de Moisés.
Ao final de sua jornada, o Chefe do Tabernáculo é mais do que um simples título, é uma responsabilidade com a preservação da justiça e da liberdade, valores que permanecem eternos e fundamentais para toda a humanidade.
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Na próxima publicação desta série, exploraremos juntos os segredos e ensinamentos dos Conselhos Filosóficos de Kadosh (19º ao 30º Grau), com 24º Grau, o Príncipe do Tabernáculo.
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